sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O Tempo


O tempo distorce
  tanto para o bem como para o mal,
transformando o verossímil em real.
Eu continuo pescando ilusão

sábado, 23 de outubro de 2010

II SIMPÓSIO HISTÓRIA, SAÚDE E DOENÇA

           
Dia 08 – Segunda – Noite (18:30 às 21:00)

MESA DE ABERTURA – Saúde e Doença: Diálogos Interdisciplinares:

 Os Conceitos de Saúde e Doença no Contexto da Promoção da Saúde: Prof. Dra. Vládia Jamile dos Santos Jucá - Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Assistência à Saúde no Rio de Janeiro dos Oitocentos: terapeutas e doentes: Prof.Dra. Tânia Salgado Pimenta. Doutora em História da Ciência e da Saúde – FIOCRUZ (RJ).

Coordenadora: Prof.Dra. Zilda Maria Menezes Lima - UECE


Dia 09 – Terça – Manhã (08:30 às 12:00)

MESA REDONDA: DISCURSOS MÉDICOS E INSTITUIÇÕES DE SAÚDE

A Saúde Pública no Ceará: discursos e práticas médicas na primeira metade do século XIX: Debatedora: Carla Silvino de Oliveira – Mestre em História Social – Universidade Federal do Ceará (UFC)

“O Álcool é um Veneno”: higiene mental e eugenia nas “Semanas Antialcoólicas”, em Fortaleza (1927-31): Debatedor: Raul Max Lucas da Costa – Mestre em História Social – Universidade Federal do Ceará (UFC)

O Lugar da Medicina: Centro Médico Cearense como estratégia de institucionalização profissional (1928-38): Debatedor: Tibério Campos Sales – Mestre em História Social – Universidade Federal do Ceará (UFC)


Coordenadora: Prof. Ms. Silvana Pinho (FAFIDAM-UECE)

Dia 09 – Terça – Tarde (13:30 às 17:30)

MINI-CURSO (13:30 às 15:30) – A LOUCURA E OS ASILOS DE ALIENADOS: CRUZANDO EXPERIÊNCIAS HISTÓRICAS: 

Facilitadores: Roberta Kelly Bezerra de Freitas (Mestranda em História Social – Universidade Federal do Ceará (UFC) e Felipe Cunha (Mestrando em História - Universidade Estadual do Ceará (MAHIS – UECE).


MINI-CURSO (13:30 às 15:30) – ARTES DE CURAR: HISTÓRIA ATRAVÉS DOS JORNAIS E REVISTAS.
Facilitadores: Tânia Salgado Pimenta. Doutora em História da Ciência e da Saúde – (FIOCRUZ – RJ) e Tibério Campos Sales – Mestre em História Social – Universidade Federal do Ceará (UFC)


COMUNICAÇÕES LIVRES (15:45 às 17:30):

1.      Doenças e Práticas de Cura
2.      Saber Médico e as Cidades
3.      Saúde e Doença em Diversos Campos do Saber



Dia 09 – Terça – Noite (18:30 às 21:00)

MESA REDONDA: SAÚDE MENTAL: HISTÓRIA E INTERDISCIPLINARIDADES

Lima Barreto e a Loucura: Realidade e Ficção.  
Debatedora: Jane Mary Cunha Bezerra – Mestre em Literatura Brasileira – Universidade Federal do Ceará (UFC)

A Loucura Historicamente Construída no Ceará: Discursos em Torno do Asilo de Alienados da Parangaba. 
Debatedora: Cláudia Freitas de Oliveira – Doutoranda em História – Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Subjetividade e História: mudanças contemporâneas nas subjetividades.   
Debatedor: Leonardo José Barreira Danziato – Psicanalista e Doutor em Sociologia – Universidade Federal do Ceará (UFC)


Coordenadora: Prof. Dra. Regianne Leila Rolim - UECE


Dia 10 – Quarta – Manhã (08:00 às 12:00)
MESA REDONDA: CONTROLE SOCIAL E URBANO: SUJEITOS E ESPAÇOS

Secas, Migrações, Epidemias e Ordenamento do Espaço Urbano. 
 Debatedora: Maria Clélia Lustosa Costa – Mestre em Geografia – Universidade de São Paulo (USP)

Infanticídio em Fortaleza na Primeira Metade do Século XX.  
Debatedora: Marla Albuquerque Atayde. Mestre em História Social – Universidade Federal do Ceará (UFC)

A vila de Maranguape durante a epidemia de cólera-morbus (1862): a vila, as almas e os corpos. Debatedor: Dhenis Silva Maciel. Mestrando em História Social – Universidade Federal do Ceará (UFC)


Coordenadora: Georgina da Silva Gadelha -Doutoranda em História da Ciência e da Saúde (FIOCRUZ)


Dia 10 – Quarta – Tarde (13:30 às 17:30)

MINI-CURSO (13:30 ÀS 15:30) – A LOUCURA E OS ASILOS DE ALIENADOS: CRUZANDO EXPERIÊNCIAS HISTÓRICAS: 

Facilitadores: Roberta Kelly Bezerra de Freitas (Mestranda em História Social – Universidade Federal do Ceará (UFC) e Felipe Cunha (Mestrando em História - Universidade Estadual do Ceará (MAHIS – UECE).

MINI-CURSO (13:30 às 15:30) – ARTES DE CURAR: HISTÓRIA ATRAVÉS DOS JORNAIS E REVISTAS.

Facilitadores: Tânia Salgado Pimenta. Doutora em História da Ciência e da Saúde – (FIOCRUZ – RJ) e Tibério Campos Sales – Mestre em História Social – Universidade Federal do Ceará (UFC)



COMUNICAÇÕES LIVRES (15:30 às 16:30):

1.      Doenças e Práticas de Cura
2.      Saber Médico e as Cidades
3.      Saúde e Doença em Diversos Campos do Saber


REUNIÃO DO GRUPO DE TRABALHO HISTÓRIA DA SAÚDE E DA DOENÇA (ANPUH- CE) (16:30 – 18:00)


Dia 10 – Quarta – Noite (18:30 às 21:00)
MESA REDONDA DE ENCERRAMENTO: HISTÓRIA DAS DOENÇAS: PERSPECTIVAS E ABORDAGENS

A Varíola Entre Nós: serviços de saúde em Fortaleza (1891-1901). Debatedora: Karla Torquato dos Anjos Barros. Mestre em História Social (Mestranda em História - Universidade Estadual do Ceará (MAHIS – UECE)

A Varíola como Processo Social (Fortaleza, 1877-1881). Debatedora: Letícia Lustosa Martins. Mestranda em História Social (Mestranda em História - Universidade Estadual do Ceará (MAHIS – UECE)

O "programa forte" na Sociologia da Ciência e História da Saúde e das doenças: um diálogo possível? Debatedor: Antonio Nelorracion Gonçalves Ferreira – Mestre em História Social – Universidade Federal do Ceará (UFC)

Coordenadora: Cláudia Freitas de Oliveira – Doutoranda em História (UFPE).
     
 
Fala de Encerramento: Prof. Dr. Altemar da Costa Muniz - UECE (Presidente da Anpuh-CE)





REALIZAÇÃO:  
                         Grupo de Trabalho História da Saúde e 
                         da Doença (ANPUH- CE)
PARCEIROS:
                    Grupo de História e Saúde (INTA)
                    Mestrado Acadêmico em História – MAHIS (UECE)
                    Associação Nacional dos Professores de História 
                    ANPUH- CE

LOCAL: Mestrado Acadêmico em História – MAHIS – Campus do Itapery (UECE)
    

domingo, 17 de outubro de 2010

Os Analistas Políticos Deveriam ser Analisados

Analisar os analistas políticos em época de eleição é uma tarefa muito interessante. Comentários dados em entrevistas por cientistas políticos, sociólogos, historiadores sobre suas leituras do processo político eleitoral brasileiro são merecedoras de reflexão. Entre elas, os que demonstram claramente preconceitos contra as classes menos abastardas e contra os nordestinos. Nesse sentido quero destacar dois pontos:

Em primeiro lugar, tornou-se comum justificar o grande índice de aprovação de Dilma no 1º turno no Nordeste, argumentando que nessa região, o povo motivado pela baixa escolaridade e beneficiado por projetos como o bolsa família, sustenta a continuidade política governamental, votando em Dilma. Assim, os analistas tentam argumentar a pouca conscientização política que tem o povo de baixa renda, em geral e o nordestino, em particular. Contudo, é importante lembrar que nas eleições de 1989, quando Lula obteve grande índice de votação no eixo sul-sudeste, atribuiu-se ao fato de que nessas regiões, as pessoas eram mais preparadas intelectualmente, pois tinham acesso à informação e “sabiam votar”, valorizando um operário que vinha das massas populares. Ou seja, dependendo de qual segmento social se vota, a análise potítica apresenta interpretações valorativas bastante diferenciadas.

Outro fato interessante ocorreu ontem, dia 16 de outubro, enquanto eu estava assistindo a um programa de entrevista na Globo News, chamado de Painel. Um comentarista político disse por duas vezes, que o número de votos nulos e brancos no Nordeste foi o maior do País porque as pessoas, tendo baixa escolaridade, confundiam-se na hora da votação, teclando errado em seus candidatos na cabine eleitoral. Interessante perceber que se o mesmo índice fosse detectado em outra região brasileira com maior poder aquisitivo de renda e escolaridade, a justificativa seria de que os votos brancos e nulos representariam um indicativo de voto de protesto e insatisfação tanto em relação à proposta de PT como do PSDB.

A grande questão é que os analistas veiculados na mídia, embora estejam respaldadas por seus discursos competentes, não conseguem disfarçar suas visões pré-concebidas e estereotipadas sobre o povo brasileiro, pois, mesmo que a grande maioria não tenha acesso à instrução oficial, a consciência política representa uma prática cotidiana que não se efetiva somente no espaço de uma cabine de votação, em momentos pontuais da história política nacional e, a população tem consciência sim de suas demandas e do sistema político falho em vários segmentos, no seu dia a dia.

O voto de todos os brasileiros e brasileiras merece respeito, sejam eles analfabetos ou doutos, estejam eles morando em condomínios fechados ou em casebres onde não há redes de esgotos.

sábado, 18 de setembro de 2010

"De perto ninguém é normal”... De longe também não




A Loucura é temática pensada sob as mais variadas abordagens e problemáticas. Loucura, historicamente construída. Loucura na nossa contemporaneidade. Considerar alguém normal atualmente é algo perigoso de se afirmar. Quem se arrisca a falar em normalidade quando a paranóia das cidades já está incorporada em nosso cotidiano, sem percebermos sua existência? Quem ainda julga ingenuamente que a vida longe dos grandes centros urbanos são mais saudáveis e aprazíveis? Não. As neuroses, melancolias, esquizofrenias, paranóias e tantas outras esquisitices não são um fenômeno exclusivamente urbano ou pertencente ao século XXI. A loucura em suas nuances estão aí, secularmente, desde que mulheres e homens ocuparam esse espaço composto de mais água do que terra.

O fato é que, se "de perto ninguém é normal", de longe também não há como fugir dessa condição. As duas únicas diferenças que separam um indivíduo pretensamente normal de um classificado como louco é que alguns tomam remédios. Mas isso não é o mais importante. A grande diferença entre eles é que alguns disfarçam bem suas maluquices. Somente isso. Entretanto, antes que entremos numa pretensa discussão teórica  sobre as definições e tipologias da loucura, o mais importante é perceber que ela não pode ser tratada com julgamento de valor.


Identificá-la ou assumi-la não significa necessariamente dizer que estaremos condenados ao ostracismo da racionalidade. Torná-la algo criativo ou qualquer outra forma de sobrevivência que o valha está dentro da perfeita ordem da condição humana.

domingo, 12 de setembro de 2010

As Redes


Na minha época, rede era um objeto simples, aconchegante em que a gente descansava, tirava uma soneca. Isso quando usado, solitariamente. Redes me lembravam brisa e um tempo lento, despreocupado de não fazer nada. Hoje, falar em redes me remete à situações completamente distintas. O tempo é corrido e se o PC trava, isto  pode representar novos fios de cabelos brancos invadindo a cabeleira. Sim, as redes são confusas e ao mesmo tempo, incrivelmente estimulantes. Há uma concentração enorme em relação a um determinado tema, onde focamos toda a nossa energia nele, para em breve, alguns minutos apenas, não lembrarmos mais sobre aquilo que lemos antes. Isso são as redes. Envolvimento e dispersão, em quase um piscar de olhos.

Então, antes que vocês comecem a se dispersar lendo isto, eu vou dar as minhas boas vindas a mim mesma, já que essa é a minha 1ª postagem do blog. Algo que sempre relutei em fazer, meio por preguiça e mesmo falta de prioridade. Assim, vamos usufruir mais essa rede, que infelizmente, ao contrário da outra, quase sempre tem no movimento do balanço um ato solitário.

Abraços